
Edith Sedgwick, um dos míticos '
icons' da cena artística e decadente dos anos 60 em
New York, musa dos
labirinticos, cínicos e falsos 'caminhos' dos 15 minutos de fama
Warholianos, obreira imolada nos altares da vaidade e superficialidade da "
factory scene", nasceu numa família da verdadeira
aristocracia Americana, senão em atitude, pelo menos em ascendência...
Edith (a cujo o nome foi atribuído em memória desta senhora sua antepassado representada neste quadro de J. S.Sargent ) teve uma infância infeliz, isolada e patológica provocada por um pai irrascível, adúltero e arbitrário. Um confronto directo com o pai em pleno acto de adultério parece ter deixado traumas irreparáveis que a acompanharam ao longo da sua vida.
Em 1965 Edith conhece Andy Warhol, e a partir desse momento tornam-se inseparáveis .... tendo-se Edith tornado na musa do filme 'underground' e dos 'happenings' decadentes e egocêntricos da "Factory".
Encurralada nesta espiral destrutiva, Edith vê num encontro com Bob Dylan uma forma de escapar para uma relação construtiva, o que não resultou, deixando a relação um mito de um aborto resultante desta relação ... a partir daí o caminho da destruição definitiva estava traçado no desiquilibrio e na droga até à sua morte com 28 anos.