Friday, 12 December 2008

MONARQUIA



O Gentleman é Naturalmente, Meta fisicamente e Intrinsecamente Monárquico.
Em Portugal faz-se ainda uma associação à ideia do regime Monárquico como algo para uma minoria excêntrica, serôdia, reaccionária e obcecada com títulos, pergaminhos e privilégios.
Bem sei que em Portugal no que respeita as ideias monárquicas, os desenvolvimentos de algumas manifestações, confirmam as piores tendências e "clichés" face à opinião pública, e Portugal tem nesta área uma representação fraca.
Mas se nos dirigirmos às sociedades mais avançadas na área da Democracia, Justiça Social, Direitos Humanos, Distribuição de Riqueza, Investimento na Educação verificaremos que todas elas são Monarquias Constitucionais ... e grande parte delas concentradas no Norte da Europa e Escandinávia.
A Monarquia Constitucional Democrática resolve a questão da Transcendência da representação do Estado em relação à usura dos ciclos políticos e salvaguarda a Democracia da erosão provocada pela incompetência dos políticos.
Curiosamente ela tem uma ligação directa à cidadania e segue naturalmente como vocação, os apelos e preocupações cívicas.
Ela garante também todo o simbolismo e cerimonial do Estado de forma única e torna-o em algo vivo e participado.
Acima de tudo, vemos que a Monarquia é algo que funciona ... que cumpre a sua função inspiradora, estimulante e práctica.
Sendo o regime de Estado, no maior número de casos em Países Protestantes, devido ao espírito critico, práctico e funcional dos seus habitantes, ela nunca se manteria se fosse algo inadequado ao seu tempo e às exigências da actualidade no seu funcionamento.

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